O guitarrista Kiko Loureiro falou, em entrevista ao jornalista Lucas Gordon transcrita pelo Blabbermouth, sobre a responsabilidade de tocar em uma banda considerada lendária no metal, como o Megadeth. Após mais de duas décadas com o Angra, o músico brasileiro integrou a formação do grupo no ano de 2015 e gravou o álbum "Dystopia" (2016), cuja faixa título venceu um Grammy.
"Entrar em uma banda lendária foi uma experiência totalmente diferente. Com o Angra, construímos a banda desde o início, do Brasil, do começo - trabalho duro por 20 anos. Daí, veio o convite do Megadeth. Eu já morava em Los Angeles e falei com os caras do Angra. Todos disseram que eu precisava ir, então, foi muita responsabilidade entrar em uma banda lendária e trabalhar com (o vocalista e guitarrista) Dave Mustaine e (e o baixista David) Ellefson", afirmou o guitarrista.
Loureiro destacou que foi "natural" que ele assumisse um papel mais secundário no Megadeth. "No Angra, eu estava realmente envolvido, fazendo muitas coisas, não apenas tocando guitarra. E isso me dá muita experiência ao entrar no Megadeth, onde eles têm um grande gerenciamento, 5B, então você não precisa de... quer dizer, no Angra, também tínhamos um empresário, mas eu estava mais envolvido", disse.
Com a estrutura que o Megadeth oferece, Kiko Loureiro conseguiu focar mais na música. "Com mais pessoas trabalhando para o Megadeth, é como se eu tivesse que focar na guitarra. Porém, como eu tenho toda essa experiência, posso trazer ideias e discutir sobre tudo isso. Eles são muito abertos a ideias e possibilidades, então, por que não?", concluiu.
